Xampu de banha, uísque e lápis eram usados em cabelos femininos
Os cuidados com os cabelos no Velho Oeste tomaram um rumo intrigante. Esqueça os xampus perfumados que conhecemos hoje - naquela época, tudo se resumia a xampus de banha e soda cáustica, inodoros e práticos. Mas espera que tem mais! Alguns indivíduos ousados recorriam a uma mistura não convencional de uísque e óleo de rícino para limpar e condicionar seus cabelos. Imagina colocar esse coquetel selvagem feito de produtos aleatórios no seu cabelo?
E como as mulheres arrumavam os cabelos naquela época? Com lápis, claro! Elas enrolavam suas mechas em um lápis esperando que assim ficassem cacheadas e macias.
As pessoas iam a banheiros em dependências externas que cheiravam terrivelmente mal
A maioria das pessoas pensa em cowboys e filmes de faroeste quando pensa no Velho Oeste, mas essa foi uma época repleta de práticas sujas. Especificamente, uma época em que as privadas modernas ainda nem existiam. As dependências externas, aqueles galpões ao ar livre que cobriam buracos no chão, eram a norma. Imagine as seguintes condições nada higiênicas: odores pungentes, muitos insetos e falta de papel higiênico. Sim, isso mesmo: este elemento essencial não apareceu no mundo ocidental até meados do século XIX.
Folhas, espigas de milho ou grama serviam como substitutos nada ideais para o papel higiênico, e o cheiro era tão forte, que ficar perto faria seu estômago embrulhar instantaneamente.
Os bares eram cheios de bebidas alcoólicas de má qualidade e toalhas com bactérias
O mundo dos antigos bares foi uma época em que a bebida corria livremente e as aventuras se desenrolavam noite adentro. Mas por baixo da fachada animada existe uma verdade oculta que fará a sua pele arrepiar. As pessoas entravam em bares improvisados, conhecidos por servir uma bebida notória conhecida como licor "rotgut", que era geralmente feito com bebidas alcoólicas aleatórias de baixa qualidade combinadas. Então não é surpresa alguma o fato de eventualmente deixar as pessoas que o bebiam doentes.
Como se não bastasse, os bares ofereciam toalhas que eram supostamente usadas para enxugar barbas encharcadas de cerveja. Mal sabiam os clientes que essas toalhas aparentemente inofensivas abrigavam um terreno fértil para germes e sujeira.
Era comum dormir em camas de palha infestadas de insetos
Imagine um mundo onde as camas consistissem de palha e feno, sem qualquer estrutura para elevá-las. Pode parecer impensável hoje em dia, mas essa era a realidade do passado. O conforto era uma preocupação secundária, pois dormir na palha ainda era preferível ao chão. No entanto, era extremamente difícil ter saneamento adequado e a substituição regular da palha era muitas vezes impraticável.
Os canteiros de feno ficavam frequentemente cheios de insetos, piolhos e qualquer outro rastejador assustador que se aninhasse nas pilhas de feno!
Bandanas de cowboy para proteger contra cheiros insuportáveis
Os cowboys e cowgirls da era do Velho Oeste não foram apenas criadores de tendências da moda, pois a escolha dos acessórios servia a um duplo propósito – praticidade e higiene. As bandanas forneciam proteção contra os ventos fortes e o sol escaldante, mas há outro benefício oculto. Numa época em que o acesso à água potável e ao banho regular era limitado, as práticas de higiene pessoal nem sempre eram adequadas. As bandanas, muitas vezes usadas no pescoço ou no rosto, funcionavam como um protetor improvisado.
Elas não apenas protegiam da poeira, como também ajudavam a reduzir a propagação dos germes e odores desagradáveis que as pessoas tão comumente encontravam durante os dias difíceis do Velho Oeste.
A higiene oral consistia em alicates e uísque
A falta de recursos essenciais de atendimento odontológico fez com que a higiene bucal ficasse em segundo plano em relação à sobrevivência, e um sorriso imaculado era uma joia rara. As escovas de dente eram um luxo, e a escovação era algo secundário para muitos. Mas fica pior ainda. Quando confrontados com problemas dentários como cáries ou canais radiculares, os remédios estavam longe de ser sofisticados. Prepare-se, pois o método preferido era simplesmente barbeiros ou mesmo ferreiros agindo como dentistas, improvisados e extraindo o dente com alicates!
E embora entorpecer a dor fosse uma prioridade, o único consolo vinha na forma de um forte gole de uísque.
A maioria das pessoas não tinha papel higiênico
No Velho Oeste as pessoas precisavam ser criativas quando se tratava de ir ao banheiro. O papel higiênico ainda não existia, então eles recorriam ao uso de espigas de milho, páginas rasgadas de revistas e catálogos. Somente em 1857 Joseph Gayetty introduziu o "papel medicinal", mas ele era vendido individualmente, não em rolos. O papel higiênico em rolo só chegou em 1890, junto com a invenção do porta papel higiênico.
Somente na década de 1920 o papel higiênico adequado se tornou amplamente disponível. O Velho Oeste realmente tinha sua cota de práticas anti-higiênicas.
A surpreendente verdade por trás das chuvas pouco frequentes no Velho Oeste
No terreno acidentado e empoeirado do oeste americano, a limpeza tinha um significado totalmente diferente. Os pioneiros e cowboys tinham uma crença peculiar de que tomar banho com muita frequência poderia, na verdade, prejudicar a saúde. Eles temiam que lavagens frequentes deixassem seus poros vulneráveis, tornando-se criadouros de bactérias e doenças. No entanto, a realidade estava longe do ideal. Com acesso limitado a água limpa e não contaminada, muitos não tinham escolha senão renunciar aos chuveiros e banhos regulares.
Mal sabiam eles que a sua relutância em lavar-se resultaria em consequências insalubres. Cowboys, vestidos com as mesmas roupas dia após dia, eram constantemente vítimas de infecções fúngicas que floresciam em meio à sujeira.
Os barbeiros eram frequentemente procurados para conselhos sobre hábitos de higiene
No Velho Oeste os barbeiros ocupavam um lugar especial na sociedade. Eles eram vistos como figuras cultas, fornecendo não apenas cortes de cabelo, mas também conselhos sobre higiene. No entanto, as suas recomendações nem sempre eram as melhores. As pessoas elogiavam-nos por promoverem a limpeza pessoal como chave para o conforto e a saúde. Mas mal sabiam elas que algumas das práticas e produtos sugeridos pelos barbeiros, como o uso de loções e talco não eram verdadeiramente eficazes.
No entanto, o seu status nas comunidades permanecia elevado, e até as mulheres procuravam orientação sobre rotinas de beleza.
Era difícil de encontrar água limpa para beber e tomar banho
O Velho Oeste foi uma época em que o luxo da água corrente ainda era apenas um sonho distante. À medida que os Estados Unidos se expandiram no século XIX, a maioria das regiões carecia de infraestruturas hídricas adequadas. Embora as áreas estabelecidas desfrutassem da conveniência dos sistemas de irrigação e filtragem, aventurar-se em territórios desconhecidos significava deixar para trás estas comodidades modernas. Isso também significava que tomar banho, escovar os dentes e até beber água eram desafios.
Portanto, a melhor aposta era coletar água da chuva; caso contrário, beber água e limpar-se era uma tarefa sombria e difícil de ser realizada diariamente.
A maioria dos homens no Velho Oeste tinha cabelos compridos e sujos
No Velho Oeste, os cortes de cabelo masculinos eram mais do que apenas por motivos estéticos - eles revelavam as histórias dos viajantes. A maioria dos homens evitava cortar o cabelo porque estava sempre viajando e, portanto, não se limpavam ou arrumam direito. Ou seja, seus longos cabelos representavam quanto tempo eles passavam na estrada sem tomar um bom banho. Imagina como deveriam ser fedorentos!
Mas isso é apenas o começo. Fique ligado enquanto expomos mais detalhes nojentos dos segredos da higiene do Velho Oeste.
Mercúrio era usado para combater a sífilis
Houve um tempo em que uma terrível epidemia conhecida como sífilis varreu a população como um incêndio. Na busca por um remédio, os profissionais médicos recorreram a uma substância que parecia eficaz: o mercúrio. Apesar dos graves efeitos colaterais, os pacientes suportavam uma rotina cansativa de aplicações diárias de pomada de mercúrio. Este tratamento imprudente poderia durar anos, ao mesmo tempo em que desencadeava horrores sobre os aflitos. No entanto, as pessoas estavam convencidas de que valia a pena.
Úlceras, perda de dentes e até insuficiência renal eram apenas algumas das consequências devastadoras. Esse foi realmente um período assustador para lidar com quaisquer problemas de saúde.
Sabonetes eram feitos com gordura animal
Na era moderna temos o privilégio da escolha, com várias marcas de sabonete para todos os tipos de preferência, e as opções parecem infinitas. No entanto, na época do Velho Oeste a seleção era muito mais limitada. Mas isso não significa que eles ficassem sem, pois seus sabonetes apresentavam uma receita simples: normalmente eram compostos de gordura animal, soda cáustica e água e infundidos com ervas para aromas e efeitos adicionais, e assim davam conta do recado.
Embora pareça nojento pensar que as pessoas realmente lavavam o corpo com sabonetes feitos de gordura animal, esse era apenas o modo de vida daqueles tempos.
As pessoas cuspiam tanto, que tiveram que ser proibidas por lei
Era comum ver homens cuspindo tabaco no chão dos bares, então cuspideiras eram colocados nas bancadas. Mas isso não resolvia o problema. O chão, coberto com serragem para absorver a saliva, criava um terreno fértil para os germes, e os locais viraram um foco de doenças respiratórias, como pneumonia e tuberculose. Para piorar ainda mais a situação, os viajantes que alugavam quartos nesses salões dormiam em meio a essa bagunça anti-higiênica.
Alguns lugares até aprovaram leis proibindo cuspir, especialmente em estações de trem, com multas pesadas e prisão como punições para combater essa prática insalubre.
Shows ao vivo eram terreno fértil para a proliferação de germes
Nos anos 1800, em meio à grandeza e emoção dos shows do Velho Oeste, a realidade dos bastidores destacavam as condições insalubres da época. Por trás das performances deslumbrantes e das encenações emocionantes, os espetáculos enfrentavam desafios para manter a higiene adequada. Com acesso limitado às instalações sanitárias, os artistas e a equipe tinham dificuldade para manter a limpeza em meio aos horários rigorosos. As arenas empoeiradas e os acampamentos lotados constituíam locais perfeitos para a proliferação de germes e doenças, representando riscos à saúde tanto dos artistas quanto do público.
Embora o Wild West Show tenha capturado a imaginação de muitos, ele também serve como um lembrete das práticas anti-higiênicas predominantes naquela época. Continue lendo para descobrir ainda mais práticas de higiene que estamos felizes por terem deixado no passado.
Mulheres limpavam o rosto com água do rio
Imagine-se no Velho Oeste, onde a sujeira era uma companheira indesejável que se agarrava a todos os cantos possíveis. Mas como as pessoas lidavam com essa sujeira constante? Bem, as mulheres engenhosas da época tinham seus próprios truques na manga. Todas as manhãs elas embarcavam em um ritual de limpeza, aventurando-se em nascentes ou riachos para lavar o rosto e matar a sede. Mas havia um problema que as impedia de ficar totalmente limpas.
Quase não havia privacidade nesses corpos d'água, e banhos completos eram um luxo reservado para raras ocasiões, então apenas jogar água no rosto era o recurso mais usado.
A realidade não tão limpa dos cowboys e seus cavalos
Quando imaginamos cowboys, imaginamos indivíduos fortes e robustos, com um vínculo profundo com seus leais cavalos. Cavalgando por vastas paisagens e embarcando em aventuras ousadas, essa parceria é lendária. Mas por trás da fachada romantizada do Velho Oeste esconde-se uma verdade menos glamorosa. Os cowboys, conhecidos por seus banhos pouco frequentes, involuntariamente submetiam seus pobres cavalos ao mesmo destino. Como estes viajavam grandes distâncias, a higiene adequada ficava em segundo plano tanto para o cavaleiro quanto para o cavalo.
Aparentemente, os cowboys costumavam entrar na cidade após uma longa jornada acompanhados de um cheiro forte e distinto.
A luta por saneamento e banheiros adequados
Embora o encanamento interno tenha chegado a grandes cidades como Nova York já em 1842, foram necessários mais alguns anos até alcançar os locais mais afastados. Em 1920, apenas 1% das residências em todos os Estados Unidos podiam pagar por qualquer tipo de encanamento interno. No entanto, para a maioria das casas rurais no Velho Oeste, a água bombeada manualmente era o melhor que podiam esperar. A maioria dos banheiros da época lembrava os penicos hoje em dia.
A falta de saneamento adequado em muitas casas em todo o Velho Oeste significava que as práticas básicas de higiene eram prejudicadas, contribuindo para condições de vida insalubres e potenciais riscos para a saúde dos seus residentes.
Famílias tomavam banho sempre na mesma água
Nos primeiros dias do Velho Oeste, ter uma banheira em casa era um luxo que a maioria das famílias não podia pagar. A falta de banheiras adequadas se devia principalmente à inconveniência de carregar a água, aquecê-la e encher a banheira. Foi só quando a empresa Sears, Roebuck & Co. começou a publicar catálogos de venda por correspondência em 1894 que as pessoas tiveram acesso a banheiras a preços acessíveis. No entanto, mesmo assim, uma banheira do catálogo da Sears custaria quase US$800 em valores atuais (por volta de R$3.000).
Quando uma família adquiria uma banheira, todos os seus membros compartilhariam da mesma água do banho, uma pessoa de cada vez, para poupar esforço. A tradição do “banho de sábado à noite” surgiu quando todos queriam ficar limpos para ir à igreja no domingo.
A verdade suja por trás da transformação da Barragem Hoover
Nesta impressionante fotografia histórica, temos um vislumbre do indomável Rio Colorado enquanto ele corria perto do local da Barragem Hoover. Mas o que não vemos nela é a história das condições insalubres que assolavam o rio e seus arredores. Nos tempos difíceis e antigos, o Rio Colorado estava sujeito à poluição e contaminação de diversas fontes, incluindo atividades de mineração, resíduos industriais e práticas inadequadas de eliminação de resíduos.
As águas outrora cristalinas tornaram-se um terreno fértil para doenças e representavam sérios riscos para a saúde daqueles que dependiam delas para beber, tomar banho e irrigar.
Tempestades de areia levavam a doenças respiratórias
Segurem seus chapéus de cowboy, pessoal, porque estamos prestes a revelar um segredinho sujo do Velho Oeste! Imagine a cena: homens fortes, robustos e determinados, lutando não apenas contra os elementos da natureza, mas também contra um pesadelo anti-higiênico. Estamos falando das tempestades de areia que fariam você ficar de queixo caído, com a areia se infiltrando em todos os cantos possíveis. Essas almas corajosas tinham que ser criativas para permanecerem limpas em meio ao caos.
Apesar de tentarem cobrir o rosto para evitar a areia nos olhos, a inalação de areia e o excesso de poeira nos olhos representavam riscos à saúde, inclusive de doenças respiratórias.
Os homens eram muito mais sujos que as mulheres
No Velho Oeste, a limpeza era uma batalha diária. Com a escassez de água assolando a época, o banho tornou-se um luxo e algumas pessoas tinham a sorte de se lavar uma vez por semana! Mas aqui está a diferença: as mulheres emergiram como as heroínas da higiene. Encarregadas das tarefas internas, elas tinham melhor acesso à preciosa água, mantendo um nível mais elevado de limpeza. Enquanto isso, os homens trabalhavam ao ar livre, lutando contra ventos empoeirados e sujeira, sem tomar banhos frequentes.
Você basicamente não ia querer ser homem naquela época, porque era provável que você ficasse lá fora, sujo e fedorento o tempo todo.
Germes e riscos à saúde estavam por toda parte
Imagine a cena: homens corajosos e pioneiros ousados partindo em uma jornada épica para conquistar os territórios indomados do Velho Oeste. Mas mal sabiam eles que, a cada passo que davam, estavam involuntariamente se tornando portadores de inimigos invisíveis – germes! À medida que atravessavam vastas paisagens e encontravam novas comunidades, estes exploradores espalhavam, sem saber, bactérias e vírus de um canto a outro da fronteira. Com conhecimento e recursos médicos limitados, as doenças se espalhavam desenfreadamente.
Gripe, sarampo e tuberculose, para citar alguns, causavam estragos na população. A falta de práticas adequadas de saneamento e higiene apenas alimentava a transmissão dessas doenças.
O desinfetante da marca Lysol era usado como cura para muitas infecções
Numa época em que as questões íntimas eram silenciadas, um produto peculiar assumiu o centro das atenções: o Lysol. Sim, você leu certo. Originalmente comercializado como desinfetante doméstico, o Lysol encontrou um papel inesperado na higiene pessoal. As mulheres que procuravam alívio de condições desconfortáveis recorriam a esta mistura potente para abordar suas preocupações femininas. Surpreendentemente, o Lysol era comercializado como uma cura para tudo, desde infecções fúngicas até contracepção. Mal sabiam eles que os produtos químicos agressivos e as toxinas escondidas no Lysol poderiam fazer mais mal do que bem.
Só mais tarde a sociedade percebeu as implicações perigosas de tais práticas. O Velho Oeste pode ter sido uma época de grandes aventuras, mas não foi uma época muito agradável para quem lidava com questões de saúde.
O poder terapêutico das fontes termais do Colorado
Embora os banhos diários não serem a norma, os pioneiros encontravam consolo nas águas rejuvenescedoras das fontes termais do Colorado. A cidade Pagosa Springs se destacava como um refúgio de relaxamento e limpeza entre essas maravilhas naturais. Os pioneiros mergulhavam nas águas ricas em minerais, acreditando nas suas propriedades curativas. Estas fontes termais tornaram-se reverenciadas não apenas pelos seus benefícios terapêuticos, mas também como uma forma de escapar aos desafios da vida no Velho Oeste.
Hoje, estas fontes termais históricas transformaram-se em spas luxuosos, preservando o legado da busca dos pioneiros pela limpeza e bem-estar numa época em que o acesso à limpeza era difícil.
Infecções se espalhavam rapidamente
Desejo e perigo estavam interligados em bares e bordéis. Por trás do fascínio das damas, espreitava uma ameaça oculta: o risco de doenças venéreas. Surpreendentemente, estima-se que metade das mulheres da região foram infectadas por infecções contagiosas, e o uso de remédios perigosos como o mercúrio e o ácido bórico apenas exacerbou o perigo. Isto significa que as infecções transmitidas entre elas e seus clientes se espalhavam como um incêndio. A verdadeira extensão do caos causado pelas doenças venéreas permanece obscura, uma vez que as certidões de óbito muitas vezes ocultam a causa da morte.
A dura realidade do Velho Oeste tinha um impacto negativo na vida das trabalhadoras do sexo e seus clientes, em um tempo em que manter um estilo de vida limpo era um luxo pelo qual poucos podiam pagar.
As águas curadoras do Arkansas eram usadas como remédio para as práticas insalubres dos pioneiros
Numa época em que as doenças e os ambientes anti-higiênicos eram comuns e os tratamentos médicos eram escassos, as águas termais detinham um poder místico de cura. Imagine uma época em que dores nas costas e inflamações eram doenças comuns. Em vez de cremes e tratamentos modernos, os médicos americanos e europeus recomendavam uma viagem às fontes termais. Os pioneiros embarcariam em jornadas árduas, percorrendo milhares de quilômetros para mergulhar naquelas águas terapêuticas.
Estas maravilhas naturais proporcionavam uma pausa muito necessária nas adversidades da vida, ao mesmo tempo que lançavam luz sobre as práticas de higiene escassas da época e a forte crença nas capacidades curativas destas fontes extraordinárias.
Como o Velho Oeste adotou cuidados higiênicos com os cabelos
As práticas de higiene pessoal muitas vezes ficavam em segundo plano durante esse período. Cabelos longos e despenteados tornaram-se comuns entre pioneiros e vaqueiros, servindo como testemunho de suas jornadas. No entanto, à medida que o tempo passou e a consciência cresceu, ocorreu uma mudança. Os homens começaram a reconhecer a importância da higiene adequada do cabelo e os riscos potenciais de negligenciar a limpeza. Com tecnologia aprimorada e ferramentas para cortar o cabelo, surgiu uma nova tendência – o visual limpo.
Os homens empunhavam avidamente as tesouras e as navalhas, despedindo-se dos cabelos selvagens e emaranhados, adotando pela primeira vez uma aparência mais limpa e polida.
O número mortal de doenças no Velho Oeste
No Velho Oeste, as doenças eram a principal causa de morte entre os pioneiros. Cerca de nove em cada dez sucumbiram a doenças como disenteria, varíola, sarampo, caxumba, gripe, cólera, febre das montanhas e escorbuto. A cólera, em particular, era a doença mais comum e mortal. Ela se espalhou por meio da água contaminada, abundante nas condições insalubres da época. Os pioneiros enfrentavam o risco constante de infecção e morte devido a práticas de higiene inadequadas e à falta de fontes de água potável.
Manter-se saudável e evitar doenças era um desafio constante na natureza implacável do Velho Oeste.
Cuidando da saúde emocional com superstições e práticas místicas
No mundo imprevisível do Velho Oeste, as pessoas encontravam consolo e conforto através de vários meios, incluindo superstições e práticas místicas. No entanto, estas práticas coexistiam com a dura realidade do acesso limitado à água potável e à higiene adequada. Com a escassez de água e as condições de vida difíceis, as práticas anti-higiênicas podem deixar as pessoas muito doentes. Então, como elas lidavam com isso? Recorrendo a videntes que proporcionavam alguma ideia de seu destino e futuro.
Elas adotavam práticas como contemplar bolas de cristal e leituras de cartas de tarô trazidas pelos povos ciganos da Europa. Estas tradições ofereciam-lhes uma sensação de consolo e conexão em meio aos desafios da vida local.
Até as igrejas daquela época eram infestadas de germes
Embora a Igreja seja um símbolo da rica história e herança cultural local, ela guarda segredos de práticas anti-higiênicas do passado. Na época do Velho Oeste, a higiene era frequentemente negligenciada, e a igreja não era exceção. Com transições de propriedade e ocupações por vários grupos, a igreja carecia de manutenção e saneamento adequados. Poeira e sujeira depositavam-se em suas paredes antigas, tornando-as um terreno fértil para bactérias e alérgenos.
A falta de padrões de higiene naquela época contribuiu para a propagação de doenças e desconforto para os fiéis. Hoje, admiramos igrejas antigas como um testemunho da nossa história, mas não devemos esquecer da sua realidade anti-higiênica no passado.
Mineiros enfrentavam doenças pulmonares por trabalharem em minas empoeiradas
Na busca por riqueza e prosperidade durante a era do Velho Oeste, os mineiros enfrentaram condições perigosas que se estendiam além dos túneis traiçoeiros e do trabalho árduo. Uma das ameaças mais significativas à sua saúde era a exposição constante à poeira que respiravam transportada pelo ar, um perigo que se escondia no ambiente da mineração. A inalação destas partículas extrafinas representava um grave perigo, levando ao desenvolvimento de uma doença pulmonar debilitante conhecida como pneumoconiose.
Tragicamente, os riscos não terminavam por aí. Os mineiros também enfrentavam uma probabilidade elevada de sucumbir ao câncer de pulmão, realçando ainda mais as terríveis consequências das suas condições de trabalho insalubres.
O álcool era usado como cura para doenças
Com acesso limitado a cuidados médicos adequados, os pioneiros tinham que ser criativos para tratar suas próprias doenças. Eles recorreriam a remédios e elixires não convencionais em sua busca por saúde e bem-estar. A falta de padrões de saneamento e higiene significava que a limpeza era frequentemente negligenciada. Roupas cobertas de poeira, banhos pouco frequentes e aparências descuidadas eram a norma. Bebidas alcoólicas eram usadas como sedativos.
Essa foi uma época em que a busca pela saúde colidia com a realidade de uma existência insalubre, então beber vários coquetéis era considerado como tratamento para certas doenças.
Remédios inacreditáveis do Velho Oeste, da cocaína à aspirina
A higiene era um luxo e a doença espreitava em cada esquina durante esse período. Mas em meio à sujeira, os pioneiros tinham alguns remédios surpreendentes na manga. Se um cowboy estivesse com dor de dente e desesperado por alívio, havia uma solução: a cocaína. Sim, você leu certo! Na década de 1880, gotas para dor de dente contendo cocaína estavam na moda. Essa poderosa substância agia como anestésico local, proporcionando aos cowboys um alívio temporário de sua agonia dentária.
Sem água potável para tomar banho e eliminação adequada de resíduos, as doenças prosperavam e as pessoas adoeciam. Então esses medicamentos eram uma tábua de salvação num mundo tão impuro.
O uísque era frequentemente bebido no lugar de uma refeição
Quando evocamos imagens do Velho Oeste, muitas vezes imaginamos cowboys festejando com refeições saudáveis ao redor de fogueiras. Mas a realidade das dietas pioneiras naqueles tempos difíceis estava longe de ser extravagante. Na verdade, eles muitas vezes comiam apenas feijão como refeição. Outro alimento básico e surpreendente de seu cardápio: o uísque. Às vezes, eles bebiam uísque durante uma refeição inteira. Claramente, cuidar de si mesmos era a menor de suas preocupações.
Mesmo quando tinham uma alimentação adequada, a falta de água limpa e as condições insalubres em que essas refeições eram preparadas tornavam os alimentos suscetíveis a germes.
A obsessão do Velho Oeste por mascar e cuspir tabaco
Na era selvagem do Velho Oeste, mascar tabaco era mais do que apenas um hábito grosseiro – tinha um propósito. Além de sua natureza viciante, muitas pessoas passaram a mascar tabaco como forma de combater a secura por passarem o dia em campos empoeirados. A umidade da mastigação proporcionava conforto, mantendo a boca salivada durante longas horas ao ar livre. No entanto, essa prática tinha um efeito colateral bastante nojento: cuspir abundantemente.
Cuspideiras eram colocadas em todos os lugares em bancos, lojas, pubs e muito mais para acomodar todas as pessoas que cuspiam. No final das contas, mascar tabaco era um passatempo favorito, mas cuspir excessivamente como resultado era algo bem difícil de testemunhar.
Uísque, jogos de azar e bordéis eram passatempos comuns
Nos tempos do Velho Oeste existia um mundo de vício e tentação. Cowboys buscavam consolo em suas vidas difíceis por meio de três meios principais: uísque, jogos de azar e bordéis. O uísque fluía livremente, proporcionando uma fuga temporária dos desafios que enfrentavam. As casas de jogo e os bares tornaram-se centros de excitação e risco, onde fortunas eram feitas e perdidas num piscar de olhos. E depois havia os bordéis, atendendo aos desejos de quem buscava companhia e prazer.
Esses alívios, embora oferecessem uma trégua momentânea, refletiam as práticas insalubres e moralmente questionáveis prevalecentes naquela época.
Brigas em bares movidas a bebidas alcoólicas aconteciam todos os dias
No reino do entretenimento do Velho Oeste, o bar reinava supremo como um refúgio para cowboys que buscavam um alívio das trilhas empoeiradas. Mas as bebidas oferecidas nesses estabelecimentos severos estavam longe de ser refinadas. O uísque, a preferida, tinha uma receita que consistia em açúcar queimado, álcool potente e até pedaços de tabaco de mascar. Essa mistura tinha um impacto como nenhuma outra, tornando muitos cowboys turbulentos e propensos à violência.
O vinho de cactus surgiu como uma alternativa popular, misturando tequila com chá de peiote. Esses potentes elixires alimentavam constantemente brigas de bar.